A Prefeitura de Palmas informou nesta quinta-feira (13) que o laudo laboratorial das amostras coletadas do macaco encontrado morto no Parque Cesamar, no dia 15 de fevereiro, não detectou a presença dos vírus da febre amarela e da raiva animal. Com isso, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) reforça que não há registros da doença em humanos na capital e tranquiliza a população.
Palmas segue sem casos de febre amarela em humanos
Desde 2008, a Semus mantém um monitoramento epidemiológico e, nos últimos 17 anos, nenhum caso de febre amarela foi registrado em humanos na capital. A morte de primatas em áreas próximas a centros urbanos aciona protocolos de vigilância, mas, por si só, não indica a presença do vírus.
Macacos desempenham um papel essencial como sentinelas epidemiológicos, ajudando na detecção precoce da circulação do vírus em determinadas regiões. No entanto, esses animais não transmitem a febre amarela aos humanos. A doença é transmitida exclusivamente por meio da picada de mosquitos infectados.
Medidas preventivas e vacinação
A Semus segue os protocolos do Ministério da Saúde, adotando medidas como:
- Coleta de amostras para análise laboratorial;
- Reforço da vacinação da população em áreas próximas;
- Intensificação do combate ao mosquito transmissor.
A vacina contra a febre amarela está disponível gratuitamente nas Unidades de Saúde da Família (USFs) de Palmas, das 8h às 17h. O imunizante é indicado para pessoas não vacinadas entre 9 meses e 59 anos.
Combate ao mosquito transmissor
Além da vacinação, é fundamental eliminar criadouros do Aedes aegypti, vetor da febre amarela urbana e de outras doenças como dengue, zika e chikungunya.
Como notificar casos suspeitos
Caso encontre um macaco morto, a população deve acionar o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) pelo telefone (63) 99219-3517 (segunda a sexta-feira). A notificação rápida auxilia na prevenção e no controle da febre amarela.
Acompanhe mais notícias do Tocantins no PMW Notícias 💻📱