No último dia 17 de abril, após um episódio de surto psicótico, uma mulher que não portava documentos de identificação deu entrada no Hospital Geral de Palmas (HGP) para internação. No intuito de identificar a paciente, a equipe do Serviço Social do HGP buscou o Instituto de Identificação (II) de Palmas para realizar sua identificação e ajudar a localizar algum familiar.
Após a solicitação do hospital, a equipe plantonista do II foi ao encontro da paciente para realizar a coleta das impressões digitais para dar início às buscas. A papiloscopista Pollyanna Tavares, que atuou no caso, destacou que foi preciso buscar parceria do Instituto de Identificação do Distrito Federal para poder solucionar o caso.
“Não foi encontrado nenhum registro no Estado com os supostos nomes informados pelo Serviço Social, então o colega repassou o caso para nosso Núcleo Especializado de Necropapiloscopia e Desaparecidos, para que pudéssemos fazer uma busca no banco de dados do Instituto Nacional de Identificação através do Sistema Afis da Polícia Federal. Fizemos a busca, mas também não aparecia nenhum dado relacionado àquela paciente”, relatou Pollyanna.
Diante das negativas, Pollyanna decidiu buscar junto ao Hospital mais informações que pudessem ajudar na identificação da mulher. Foi então que em conversa com a assistente social do HGP, a papiloscopista descobriu que a mulher já havia dado entrada como paciente no Hospital de Miracema e que na ocasião ela portava uma passagem com origem em Brasília.
“Com essa informação, nós oficiamos o Instituto de Identificação do Distrito Federal e com a parceria foi possível identificar o nome dela e em posse desses dados conseguimos localizar o número de telefone da mãe e eu mesma liguei para avisar que sua filha estava bem e em Palmas-TO. A senhora ficou muito emocionada em ter localizado a filha e relatou que ela estava desaparecida há um mês”, finalizou Pollyanna.
O Serviço Social do HGP recebeu todas as informações e já está em tratativa para que a paciente retorne em breve para o seu lar.
