Você sabe como descartar cacos de vidro e agulhas de medicamentos injetáveis usados em casa? Por se tratarem de resíduos perfurocortantes é importante que não sejam misturados ao lixo doméstico. Confira abaixo as recomendações para destinação adequada.
No caso de cacos de vidro, segundo a Associação Nacional de Vidraçarias (AnaVidros), a melhor maneira de descartar é guardar os pedaços em caixas de leite ou papelão grosso e, somente então, colocar em saco plástico. Garantindo assim que os vidros não rasguem a embalagem e nem machuquem os garis que atendem a sua rua. Essa mesma orientação vale para agulhas de costura e outros objetos cortantes. Lembrando que, em Palmas, embalagens de vidro intacto podem ser descartados em ecopontos do Programa Renova Palmas para reciclagem.
No caso de medicamentos injetáveis usados em casa por diabéticos, a orientação da Secretaria Municipal da Saúde (Semus) é que as agulhas e seringas utilizadas sejam devolvidas à Unidade de Saúde da Família (USF) em que o paciente é acompanhado. Lá as seringas são colocadas em caixas para descarte de perfurocortantes, para destinação e tratamento adequado.
A campanha nacional ‘Descarte amigo – Agulha no lixo é um perigo’, da qual a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia é parceira, recomenda ainda que esses resíduos sejam guardados em recipientes próprios para perfurocortantes, vendidos em lojas especializadas, ou em coletor caseiro de material resistente e com tampa (ex: embalagem de alvejante ou amaciante). Esta embalagem precisa ser identificada com uma etiqueta que deixe claro seu conteúdo e levada à unidade com, no máximo, dois terços de seu volume preenchido.
Dando destinação adequada a estes e outros resíduos não domésticos, o palmense colabora com a manutenção de padrões de tratamento oferecido pelo Aterro Sanitário de Palmas que, ao longo de 2021, recebeu cerca de 90 mil toneladas de lixo.
Aterro e ecopontos
Para melhor gestão do lixo na Capital todo resíduo doméstico é encaminhado ao Aterro Sanitário de Palmas e depositado em grandes células para destinação e tratamento adequado.
Todo volume descarregado pelos caminhões da coleta é compactado e enterrado de modo que o chorume produzido é canalizado para lagoas de tratamento. Bactérias anaeróbicas auxiliam no tratamento do chorume. A impermeabilização das células garante a proteção do solo.
A Fundação de Meio Ambiente (FMA) é a responsável pelo Programa Renova Palmas que distribuiu por toda Capital pontos de coleta de óleo de fritura usado e materiais recicláveis. Para conhecer aquele mais próximo clique aqui. Já a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seisp) gere, além do aterro, ecopontos para destinação de pneus sem serventia e galhadas. Para conferir como funcionam, confira os links abaixo.
Autor: Juliana Matos/ Edição: Lorena Karlla
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