O corpo de P.A.S foi encontrado com várias marcas de agressão, próximo a uma escola de tempo integral, localizada no Jardim Aureny III, região sul da Capital. Como não portava nenhum tipo de documento, o corpo foi recolhido pelo IML, o qual acionou os papiloscopistas do Plantão de Identificação Necropapiloscópica para realizar os trabalhos técnicos a fim de identificar o cadáver.
Dessa forma, a papiloscopista plantonista, Maurícia Simas, realizou a coleta das impressões digitais. Porém, o procedimento não resultou em nenhum nome suposto e após inserção das impressões digitais para pesquisa no sistema AFIS da Polícia Federal, o mesmo também não retornou na identificação do corpo.
Contudo, com o aprofundamento dos trabalhos no Núcleo Especializado em Necropapiloscopia e Desaparecidos do Instituto de Identificação, foi observado que o cadáver possuía algumas tatuagens com nomes de pessoas e imagens. De posse desses registros o Papiloscopista, Ricardo Rocha, iniciou as consultas na base de dados do Instituto de Identificação do Estado do Tocantins. Após várias combinações e cruzamentos entre os nomes descritos nas tatuagens, o sistema retornou alguns prováveis nomes.
Após o levantamento dos prontuários civis, foram feitos os confrontos papiloscópicos entre as impressões coletadas do cadáver e os respectivos prontuários, sendo possível afirmar a sua identidade como sendo de P.A.S. Vale ressaltar que todo esse processo foi realizado em um curto espaço de tempo favorecendo os trabalhos da equipe do IML quanto a imediata liberação do corpo.
O papiloscopista Ricardo afirma que “O processo de identificação de um cadáver ignorado/desconhecido é muito complicado e que nunca podemos deixar de observar tudo que pode nos auxiliar, na busca pelo maior números de informações possíveis, bem como fazer o registro de tudo, tanto descritos como fotografados”, disse Ricardo.
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