Em Palmeirópolis, o governador Wanderlei Barbosa se reuniu com empresários da mineração nesta terça-feira, 19, para discutir as perspectivas de investimentos na região. Na ocasião, a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) apresentou o mapa geológico que revela o potencial de minério do Tocantins e investidores apresentaram o Projeto Palma, que visa atividades de exploração polimetálico.
Com o potencial geológico e viabilidade econômica estima-se que mais de 2 mil empregos serão gerados. “É de uma importância gigante, muita expectativa por parte da nossa comunidade, principalmente das regiões onde já estão sendo explorados os nossos minérios. Receber o mapa geológico e poder ter os endereços dos minerais no nosso subsolo facilita muito para fazermos outros investimentos. Recebemos esse mapa e também a Alvo Mineradora, que vem fazer esse investimento, gerar mais de 2 mil empregos diretos. Isso alegra o Tocantins, a nossa economia e nossa sociedade”, destacou o Governador.
O Projeto Palma, desenvolvido pela empresa de mineração Alvo, é de natureza polimetálico que visa a mineração de substâncias de zinco, cobre, chumbo, ouro e prata na região de Palmeirópolis. Com o ritmo de trabalho acelerado, a Alvo entrega agora em junho de 2022 o desenvolvimento de pesquisas minerais complementares da 1ª fase do Projeto, constatando o potencial da região para a atividade mineradora.
“Em Palmeirópolis nós estamos recebendo a Alvo Mineradora que é uma empresa multinacional que vai fazer um trabalho aqui, uma geração de emprego fantástica e o Governo é parceiro. O Tocantins é um estado novo que precisa gerar emprego, trazer qualidade de vida e crescimento econômico. Então o Robert Smakman que é de nacionalidade australiana está no nosso país, vem fazer esse investimento com uma empresa grande e nós só queremos dar boas vindas e colocar o governo à disposição”, ressaltou o governador Wanderlei Barbosa.
O diretor presidente da Alvo Minerals, Robert Smakman, destacou os projetos para a região. “Nós temos uma visão do futuro desse tipo de minério que pode ser desenvolvido aqui no Tocantins e também na parte norte do Goiás. A gente tem uma visão para implementar um projeto de grande porte aqui na região. O trabalho feito aqui pelo CPRM foi um bom começo e a gente vai tentar viabilizar e dar continuidade com o projeto. Desde o primeiro dia, quando assinamos o contrato, o governador Wanderlei Barbosa estava do meu lado, e a receptividade dele e do prefeito Professor Bartolomeu foi fantástica. A gente sente muito o apoio dos governos municipal e estadual”, enfatizou o empresário.
O presidente da Agência de Mineração do Estado do Tocantins (Ameto), Renato Jayme, afirmou que o projeto de Palmeirópolis é um dos mais importantes do Tocantins pela sua dimensão, pela quantidade de geração de emprego, renda e impacto social. “Dentre os minérios que serão explorados, está o cobre em que todos os estudos geológicos já demonstram uma jazida, considerada uma das maiores do mundo”, pontuou.
Ainda sobre a geração de empregos na região, o presidente da Ameto pontuou que a implantação e exploração desses minerais vão gerar grande desenvolvimento na região Sul do Tocantins. “Vale ressaltar que serão arrecadados contribuição do Tesouro Nacional e que parte dele serão investidos no próprio município para gerar emprego, renda e investimento na infraestrutura”, concluiu.
Projeto Palma
O Projeto Palma compreende seis processos de mineração, que engloba 6.050 hectares. Antigamente o projeto pertencia à Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), uma empresa pública do Governo Federal, vinculada ao Ministério de Minas e Energia.
Por entender que o desenvolvimento do projeto traria resultados mais rápidos por meio de Programas de Parcerias de Investimentos, a CPRM lançou edital de licitação para proceder com o leilão do projeto polimetálico de mineração, o qual a empresa Alvo saiu vencedora e passou a figurar como a desenvolvedora do projeto de mineração.
Mapa Geológico
O gerente de Geologia e Recursos Minerais do Serviço Geológico do Brasil, Marcelo Ferreira, destacou que o mapa geológico é um marco para a mineração e para o Tocantins. “O Serviço Geológico do Brasil tem a missão de fomentar os estados e municípios de informações geológicas básicas. Neste mês fizemos o lançamento do mapa geológico do Tocantins que subsidiará e norteará a prospecção no Estado. O Tocantins está recebendo o aporte financeiro de diversas empresas nacionais e internacionais que vêem no Estado um marco da nova fronteira mineral. Com o mapa, o Estado está fornecendo informações e subsídios para as empresas investirem aqui e nós estamos acreditando que as empresas podem investir de forma segura e sustentável, dentro das normas e leis ambientais”, ressaltou.
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