Estudantes do Colégio Cívico-Militar Domingos da Cruz Machado, localizado em Araguaína, norte do Tocantins, tiveram suas descobertas astronômicas oficialmente reconhecidas pelo programa Caça Asteroides MCTI, uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação em parceria com a NASA.
Os jovens autores das identificações são os alunos do 8º ano: Lauanny Soares, Samuel Lima, Thallyson Filho e Análya Vitória Mendes. As descobertas fazem parte do projeto Guardiões Galácticos – Caçando Asteroides para a NASA, que orienta estudantes na análise de imagens espaciais para localizar asteroides reais e objetos de sistemas protoplanetários.
Idealizado pela professora Daiana Rocha, o projeto busca promover o protagonismo estudantil e despertar o interesse pela ciência. “Queremos mostrar que nossos alunos podem contribuir concretamente para a ciência mundial desde cedo. Essas descobertas enriquecem o currículo acadêmico e podem abrir portas para universidades e programas científicos”, destacou a docente.
O Caça Asteroides MCTI é a versão brasileira do programa International Astronomical Search Collaboration (IASC), projeto internacional com apoio direto da NASA.
Emoção e inspiração
Para os estudantes, a experiência foi transformadora. Análya Vitória relembra com entusiasmo o momento da descoberta: “Foi uma emoção tão grande que fiquei desacreditada”.
Já Thallyson Filho, que esperava ansiosamente para participar do projeto desde o ano anterior, comemorou: “A sensação de encontrar um asteroide é a melhor do mundo”.
Lauanny Soares também se emocionou: “A alegria foi tanta que chorei. Espero que mais jovens se interessem pela ciência”. Para Samuel Lima, o projeto mudou sua perspectiva: “Achar asteroides é uma experiência única. Saber que estamos contribuindo com algo tão importante nos motiva ainda mais”.
Asteroides poderão ser nomeados
Desde 2024, os estudantes do colégio já identificaram sete asteroides por meio do Guardiões Galácticos. Segundo a professora Daiana Rocha, os objetos celestes passarão por análises rigorosas e, caso sejam confirmados, os próprios estudantes poderão nomeá-los oficialmente.
A iniciativa mostra o impacto positivo de projetos científicos em escolas públicas e reforça a importância do incentivo à educação científica desde os primeiros anos da formação estudantil.
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