Integrantes do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) percorreram, nesta terça-feira, 24, a área de aterro do antigo lixão de Palmas, localizado no setor Água Fria, na região norte da cidade, para discutir a realização de sondagem do solo. Este estudo técnico avaliará os níveis de compactação do solo e de emissão de gases, com o objetivo de determinar o grau de risco a que estão expostas as famílias que ocupam a área.
A realização do trabalho de sondagem está sendo articulada pelo MPTO, tendo o Instituto Federal se disponibilizado para coordená-la.
Na inspeção desta terça-feira, estiveram presentes a promotora de Justiça Kátia Chaves Gallieta, da área de defesa da ordem urbanística; o promotor de Justiça Konrad Cesar Resende Wimmer, que está atuando na defesa do meio ambiente; e professores do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental do IFTO.
A área do antigo lixão é de propriedade do Estado do Tocantins, que está tentando restabelecer, por meio judicial, a reintegração da sua posse. Sobre o aterro, existem dezenas de casas que se utilizam de ligações clandestinas de água e energia e cujos moradores realizam plantações no local, para sua subsistência.
Conforme foi verificado nesta terça-feira, os diversos “suspiros”, destinados à vazão dos gases subterrâneos, encontram-se inutilizados, tampados por terra.
A construção de habitações sobre lixões costuma expor os moradores a riscos de intoxicação e também de incêndios e desmoronamento, em razão da decomposição do material orgânico, que gera gás metano e pode fazer a área subterrânea ceder.
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