O informe semanal da Monkeypox, conhecida por ‘varíola dos macacos’, divulgado nesta terça-feira, 30, traz a confirmação de três casos positivos para a enfermidade; 23 casos suspeitos e 22 casos descartados. São 29 pessoas do sexo feminino e 19 do sexo masculino. Os dados do informe são do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde e referem-se ao período de 23 a 30 de agosto.
Os casos confirmados são de uma criança do sexo feminino, de 2 anos; uma adolescente, de 12 anos; e um homem de 28 anos. O homem não é residente de Palmas, mas realizou o exame na Capital. Ele e a criança seguem em isolamento e estão sendo monitorados pelo CIEVS. A adolescentes já saiu do isolamento.
A Semus acrescenta, ainda, que além do monitoramento dos pacientes suspeitos e dos positivados, realiza também o acompanhamento dos contatos de cada caso, as manifestações mais frequentes têm sido lesões, inapetência e outros sintomas que ainda configuram quadro leve da doença.
Em razão da confirmação, a Semus reforça que a principal medida para evitar a contaminação é a prevenção, limpeza constante das mãos, uso de álcool gel, máscaras para a população imunossuprimida e mais vulnerável à doença como gestantes, crianças e pessoas com comorbidade.
A diretora de Vigilância em Saúde da Semus, Maressa Castro, reforça que, ao menor dos sinais, o usuário deve procurar a sua Unidade de Saúde da Família (USF) de referência ou umas das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). “Nossa equipe já está alinhada e preparada para receber os casos suspeitos da doença. Após avaliação clínica, os pacientes serão encaminhados ao Laboratório Municipal para realizar a coleta para confirmar o diagnóstico”, explica.
Como proceder em casos suspeitos da Monkeypox
Viajante: indivíduo que, nos últimos 21 dias, viajou ou teve contato com quem viajou para país endêmico ou com casos confirmados da doença, desde março;
Contato próximo: indivíduo que, nos últimos 21 dias, teve contato próximo de caso suspeito ou confirmado da doença;
Contato sexual: indivíduos com histórico de contato íntimo com desconhecido e/ou parceiro/a(s) casual (is) nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sintomas.
Caso provável da doença
Pessoas que apresentam lesões agudas, sendo única ou múltiplas, em qualquer parte do corpo (inclusive na região genitale ou perianal). Aquelas que apresentam dor e sangramento anal e/ou edema peniado, podendo estar associada a outros sinais e sintomas, como calafrios, dores de cabeça, no corpo e costas e ainda, cansaço extremo.
Deve ser observado também se essas lesões apresentam formato arredondado com um pequeno ponto no centro (esse ponto nem sempre aparece) e, que evoluem para estágio de mancha, bolha ou feridas com crostas.
Definições e observações
O período para iniciar os sintomas normalmente é de 6 a 16 dias, mas pode ocorrer de iniciá–lo somente 21 dias após o contato com o vírus. Os sinais e sintomas costumam durar de duas a quatro semanas. As lesões devem ser avaliadas pelo médico que vai passar o tratamento adequado e ensinar a forma correta de higienizar a ferida e ainda, orientar a melhor forma de isolamento para evitar a transmissão.
Medidas de prevenção
Como forma de evitar a propagação do vírus, as pessoas devem evitar contato com casos suspeitos, prováveis e/ou confirmados da Monkeypox. Além disso, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar bem as mãos (dedos, unhas, punho, palma e dorso) com água e sabão, utilizar máscara de proteção, comer somente carnes bem passadas e evitar tocar em secreções, roupas e objetos de outras pessoas.
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