O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, participou nesta quinta-feira (29) da abertura do Fórum Norte-Nordeste da Indústria da Construção Civil (FNNIC), realizado no Palácio Araguaia. Em seu discurso, ele apresentou propostas para o setor e destacou o papel da capital na adoção de tecnologias voltadas à modernização urbana.
Logo no início da fala, o prefeito mencionou a “Carta de Belém”, documento de 2019 que consolidou a participação da Região Norte no Fórum, reforçando a relevância do evento para a integração regional da construção civil.
Segundo Eduardo, o setor responde por aproximadamente 40% da atividade econômica de Palmas, o que reforça a importância do evento para a cidade. “Palmas é, talvez, hoje, a Capital com maior volume proporcional de novos empreendimentos no país”, afirmou.
O prefeito também destacou iniciativas tecnológicas em andamento, como a adoção do sistema BIM (Building Information Modeling) em projetos públicos e o avanço na implantação do Parque Tecnológico, que recebeu licenças e recursos iniciais na ordem de R$ 30 milhões.
“Palmas não é apenas a última capital planejada. É uma cidade que respira inovação. Temos que usar a tecnologia para reduzir burocracias e facilitar o ambiente de negócios”, declarou.
Proposta de pacto por moradias
Um dos principais pontos do discurso foi a proposta de um pacto habitacional envolvendo a Prefeitura de Palmas e o Governo do Tocantins. A ideia é construir 4 mil unidades habitacionais, sendo metade em terrenos do município e a outra metade em áreas do Estado.
“Nosso sonho não é o prédio popular, é a casinha com quintal. Um lar que promova dignidade”, disse Eduardo, direcionando o apelo ao ministro das Cidades, Jader Filho, e ao governador Wanderlei Barbosa, presentes no evento.
Infraestrutura e sustentabilidade
Eduardo também abordou questões ligadas às mudanças climáticas e à necessidade de modernização dos planos diretores das cidades. Defendeu a criação de um novo marco legal para a macrodrenagem urbana, com foco especial nas regiões Amazônica e do Cerrado, mais suscetíveis a eventos climáticos extremos.
“O que vemos hoje nos telejornais são enxurradas que arrastam tudo. Cidades, vidas, economias. É hora de agir com visão e planejamento”, alertou.
O FNNIC segue até sexta-feira (30), com painéis e debates voltados a temas como inovação no setor, sustentabilidade, habitação e infraestrutura. O evento reúne representantes de entidades nacionais da construção civil, gestores públicos e especialistas da área.
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