Como parte das ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), com apoio da Guarda Metropolitana de Palmas, realizou mais um dia vistoria a imóveis fechados com suspeita de focos do mosquito. As equipes da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) começaram nesta quarta-feira, 20, logo cedo, com visita a uma residência abandonada, conforme relatos dos vizinhos, situada na Arse 51 (504 Sul), na alameda 04.
A ação, que tem como ferramenta o ingresso forçado a residências para combater os focos do Aedes e outras zoonoses, cumpre o Decreto Municipal nº 127 de 4 de abril de 2006, da Prefeitura de Palmas, que autoriza as autoridades sanitárias e os agentes de Combate a Endemias (ACEs), profissionais que são diretamente responsáveis pelas ações, de adentrar as casas, imóveis comerciais ou não, a qualquer hora do dia e da noite, mesmo sem o consentimento do morador para adotar os procedimentos técnicos para combater o mosquito.
A coordenadora Técnica de Controle Vetorial, bióloga Lara Betânia Melo Araújo, explica que o apoio da comunidade é fundamental para ajudar na identificação dos imóveis abandonados e com possíveis reservatórios de água que podem contribuir na proliferação do mosquito. “Por meio de denúncias dos próprios moradores conseguimos mapear melhor as residências abandonadas. É um trabalho de formiguinha, e todos precisam ajudar no processo de cuidado e eliminação dos focos. Se cada um fizer a sua parte, cuidando também do seu quintal e ajudando a vigiar as proximidades da sua casa, teremos um cenário epidemiológico mais tranquilo para essas doenças causadas pela picada do mosquito Aedes”, avalia a profissional, lembrando que para fazer denúncias relacionadas a casas abandonadas e lotes vagos basta ligar no telefone: (63) 3212-7917.
Imóveis Vistoriados
Com a ajuda dos agentes da Guarda Metropolitana e um chaveiro, os ACEs adentraram em seis imóveis na Arse 51, durante a ação desta quarta-feira, 20. Em todas as residências, foram feitas a inspeção e retirada de possíveis criadouros do mosquito. “Eliminamos em todas as casas vistoriadas os possíveis criadouros que encontrarmos por lá. Geralmente, o maior problema observado durante as inspeções estão nas águas paradas em vasos sanitários, objetos deixados no quintal, calhas, piscinas e caixa d’água, alerta o supervisor de Endemias José Luiz Peres, que atua semanalmente com os agentes de endemia neste trabalho.
Peres reforça a importância de evitar o acúmulo de lixo nos terrenos, além de ter atenção redobrada a qualquer objeto que possa acumular água, pois o Aedes aegypti deposita seus ovos nesses recipientes.
Até o momento, 42 ingressos foram realizados este ano. A programação para novos ingressos forçados e visitas aos domicílios da Capital seguirá acontecendo nas próximas semanas.
Ações
A rede de saúde de Palmas tem fortalecido as ações de prevenção e cuidados com a proliferação do Aedes por meio do monitoramento e acompanhamento técnico das equipes de vigilância, além da intensificação de visitas domiciliares dos agentes de Combate às Endemias para eliminação de possíveis criadouros e orientações educativas aos moradores.
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