Mais de 830 reeducandos do sistema prisional do Tocantins estão devidamente identificados biometricamente. Trabalho realizado pela Polícia Civil por meio do Instituto de Identificação. A expectativa é cadastrar um total de 1.564 biometrias até março de 2024.
A identificação dos reeducandos é fruto do Acordo de Cooperação Técnica celebrado, no ano de 2020, entre a Secretaria de Segurança Pública, a Superintendência Regional da Polícia Federal e a Secretaria da Cidadania e Justiça do acordo.
O trabalho consiste no cadastramento dos dados pessoais, fotografias e impressões digitais da população carcerária no Sistema Automatizado de Identificação de Impressões Digitais (AFIS), software que pertence à Polícia Federal.
Até o mês de maio deste ano, foram identificados 321 presos da Unidade Penal de Palmas, 46 da Cadeia Pública de Paranã, 177 da Casa de Prisão Provisória de Araguaína, 98 da unidade de Porto Nacional e 196 da Unidade Regional de Paraíso do Tocantins.
“Essa identificação biométrica é muito importante para o Tocantins porque auxilia nos trabalhos de elucidação de crimes no que tange a determinar de fato a participação do suspeito em determinado crime. Até o final do acordo teremos então toda essa identificação que resulta em uma melhor segurança para os policiais que estão diretamente envolvidos nas investigações e também para a população que terá uma resposta mais rápida”, destaca a diretora do Instituto de Identificação do Tocantins, Naídes César.
Sistema AFIS
O sistema automatizado possui registros de natureza civil, criminal e provenientes de vestígios de locais de crime. Tem a finalidade de unificar a biometria das unidades da federação e com certa frequência detecta crime de falsidade ideológica, contra a administração pública, bem como auxilia as polícias judiciárias a determinar a participação de suspeitos em delitos patrimoniais e contra a pessoa.
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